O delegado regional de Santana do Ipanema, Manoel Wanderley, tenta esclarecer a morte do homossexual Valmir da Silva, 39, muito conhecido como “Soraia” que morreu após ter pedaços de madeira introduzidos no ânus e o pênis queimado com álcool. O crime brutal que chocou a população aconteceu no município de Olivença.

A polícia civil investiga informações passadas por familiares de que Valmir havia desaparecido no dia 22 de fevereiro da casa onde morava com a mãe e encontrado depois por parentes. A mãe, Beatriz Silva, 76, afirma que desde que o filho voltou para casa apresentava comportamentos estranhos e se queixava de fortes dores no abdômen, além de liberar mau cheiro de seu corpo.

“Soraia” não tinha falado para a família o que havia acontecido consigo, mesmo quando a situação se agravou e depois de passar no posto de saúde da cidade, precisou ser transferido para o hospital de Santana do Ipanema de onde ele foi levado para o Hospital de Urgência e Emergência (HUE) de Maceió.

No dia 3 de fevereiro deste ano, naquela unidade de saúde da capital, “Soraia” passou por um processo cirúrgico onde foi tirado um pedaço de madeira, com aproximadamente 15 cm, que estava alojado em seu intestino grosso. No mesmo dia, antes que outro pedaço de madeira fosse tirado, Valmir não teria resistido a uma infecção generalizada e morreu exatamente há 11 dias depois do que havia ocorrido consigo.

O delegado que investiga o caso apura a informação de que “Soraia” estivesse bêbado quando foi amordaçada por mais de uma pessoa que ainda estão sendo investigadas.